Estudo do CAE: Arquitectura na Europa com sinais de retoma
— 01.02.2017
A quinta edição do estudo do sector promovido pelo Conselho dos Arquitectos da Europa (CAE) baseado nas respostas de 27 mil arquitectos de 27 países europeus, mostra que a profissão regressa a uma situação próxima da normalização depois da crise económica de 2008 e antecipa perspectivas positivas para a profissão.
O estudo do sector é um inquérito bienal encomendado pelo CAE que recolhe a analisa os dados estatísticos, sociológicos e económicos sobre os arquitectos europeus, o mercado da arquitectura e os gabinetes de arquitectos. Os resultados são apresentados sobre a forma de gráficos e tabelas acompanhados de textos explicativos. Os números apresentam os dados recolhidos para cada país integrado no estudo.
Baseado nas respostas de 27 mil arquitectos de 27 países, a edição de 2016 do estudo foi enriquecida com novos domínios de pesquisa, tornando-o o mais completo sobre a profissão na Europa e um recurso de referência essencial para todos os que se interessam pela profissão de arquitecto e pela construção.
O estudo confirma que a arquitectura é
uma profissão em crescimento – é estimado o número de arquitectos na
Europa em cerca de 600 mil, registando um aumento de 4 por cento
depois de 2014. Embora haja ainda um caminho a percorrer até
chegar aos níveis de 2008, o estudo revela numerosos sinais
de retoma do mercado e das perspectivas positivas da profissão: o
valor do mercado da arquitectura aumentou; o rendimento médio é mais
elevado na maior parte dos ateliers; o número de arquitectos
independentes diminuiu sugerindo que os arquitectos estão a
regressar ao emprego mais formal no seio dos gabinetes de
arquitectura; e mais importante ainda, na maioria dos países os
arquitectos mostram confiança quanto às perspectivas futuras,
antecipando o aumento de trabalho para o ano corrente.
As tendências medianamente positivas
na Europa não devem, contudo, mascarar o facto de a situação
diferir nos diferentes países: a confiança é menor no Sul da Europa
e não surpreende que aí as previsões sejam mais pessimistas.
"Apoiando as nossas posições políticas
em dados estatísticos, o estudo do sector contribui para o reforço
da credibilidade do CAE nas suas relações com os decisores
políticos ao nível europeu e nacional”, declara o presidente do
CAE, Luciano Lazzari. “Ele ajuda-nos a compreender melhor como é
que a profissão foi afectada e transformada pela crise económica e
oferece uma imagem precisa da nova realidade com a qual a profissão
está confrontada”, acrescenta.
Consulte o estudo completo aqui